Comendo em New York

Comendo em New York

Se você está de viagem programada para os Estados Unidos e acha que só vai comer hambúrguer e pizza por lá, está muito enganado. Apesar de não concentrar uma capital gastronômica mundial, como Lima ou Paris, por exemplo, os EUA têm se tornado cada dia mais reconhecidos por sua gastronomia e também, é claro, por seu fast food e seus doces inesquecíveis.

Ao contrário do que muita gente pensa, o American Way of Life pode ser muito mais saudável do que aparenta. A cada farmácia (sim, farmácia!) ou supermercado que você entra, existe uma infinidade de saladas prontas, saladas pré-prontas (legumes e verduras cortados e lavados para você levar para casa e só finalizar sua refeição), frutas picadas, cereais, alimentos orgânicos... E o melhor: a preços justos. Aliás, comida, no geral, nos Estados Unidos, não é o que vai consumir seus dólares. Pode-se comer muito bem em terras americanas sem gastar tanto.

Um dos maiores exemplos do que estou falando é o Whole Foods, um mercado de comida saudável e orgânica que existe desde 1980 e tem unidades em quase todo o território americano. Para quem tem um estilo mais “natureba” ou simplesmente se preocupa com uma alimentação mais equilibrada, o Whole Foods é encantador e tem opções que dão vontade de encher a mala. Além de hortifrúti e produtos industrializados, lá você encontra refeições tanto para lanches quanto para almoçar mesmo, como pizzas e sanduíches maravilhosos.

É claro que a cultura do fast food existe, mas uma das cenas que mais me impressionou quando estive em NY foram as pessoas em praças no horário de almoço com seus potes de salada e sanduíches naturais, enquanto assistiam alguma coisa em seus Ipads ou conversavam com os colegas de trabalho.
 

Mas, para nós, turistas, que não estamos viajando de dieta, rs, eu sugiro os restaurantes tradicionais como Bubba Gump Shrimp (foco em camarão), Red Lobster (foco em lagosta e frutos do mar) e o Olive Garden (de comida italiana). Agora, quem se interessa por alta gastronomia pode separar uns dólares a mais para o menu degustação do Eleven Madison Park, por exemplo, que custa em média USD 300 por pessoa, ou o Per Se, premiado com três estrelas Michelin, ambos em NY.

Ainda falando de comida, quem vai à NY não pode deixar de visitar o Chelsea Market, um dos principais pontos gastronômicos da cidade, com mais de 40 lojas e restaurantes. O prédio em que hoje funciona o mercado foi a fábrica dos biscoitos Nabisco na década de 50 (a que produz o biscoito Oreo). O local foi revitalizado, mas manteve a arquitetura antiga e lá o visitante vai poder escolher entre padarias, restaurante italiano, sorveteria, confeitaria, loja de azeites, loja de utensílios de cozinha, supermercado, uma peixaria com especialidade em lagostas, lojas de vinhos, comida mexicana, comida grega e muito mais. Prepare as sacolas porque é impossível não comprar nada!

E, por fim, meu assunto preferido: os doces americanos! Eu poderia citar um zilhão de lugares, mas vou mencionar os três que sinto mais saudade: Dunkin’ Donuts (as famosas “rosquinhas” do Homer Simpson), que também é uma boa opção de café da manhã rápido, com bagels e pães variados; The Cheesecake Factory, com todos os sabores de cheesecake possíveis nesse mundo, um melhor que o outro; e, por último, Magnolia Backery ♥. Essa doceria ficou famosa depois de ter aparecido no seriado Sexy And The City, mas para mim isso é um mero detalhe. Sem dúvida eu comi os melhores doces da minha vida lá, sendo um deles o carro chefe da casa, uma espécie de pudim ou pavê de banana, que eles chamam de Banana Pudding, encontrado em diversos sabores, mas sempre com a base de banana. Peloamor, não deixe de experimentar!

Então, para os fits ou os sem fundo como eu, o que não falta são opções de locais para comer em NY. Mas, se por acaso você abusar em algum doce ou fast food, fica a dica: queime as calorias a pé por NY – a cidade é linda para se conhecer caminhando!


Por Camila Pandolfi Bufon, Analista de Marketing da DNA Turismo