Localizada no Pacífico Sul, a Costa Rica faz parte da lista de desejos de qualquer surfista. Com uma grande variedade de “picos” e uma natureza exuberante, o país vem atraindo cada vez mais surfistas em busca de ondas de diferentes tipos e com muita qualidade.
Retornei a este belo país depois de 10 anos para participar da principal feira de turismo local (Expotur), com objetivo de conhecer melhor os atrativos e reencontrar o amigo Rodrigo Miranda ou “Cabeça”, para nós capixabas. Ele, que já mora neste país há mais de 20 anos, é um surfista expert respeitado por todos, não somente pelo caráter, mas por todas as suas conquistas neste esporte.
Seja no lado do Pacífico ou do lado Caribenho você irá precisar de um carro para se deslocar, pois são diversas opções em diferentes regiões do país. Ainda no aeroporto, é indicado fazer o câmbio trocando seus dólares por colones e comprar um chip para ter acesso à internet e telefone pagando menos do que habilitar seu telefone para uso no exterior.
Jacó é a parada mais próxima da capital San José e dista aproximadamente 1h e 30 min, onde temos uma grande variedade de point breakes, reef breakes e beach breakes, destacando a famosa Hermosa Beach, que já sediou etapas do mundial de surf e conta com uma onda tubular e pesada nos dias mais fortes. Para ficar hospedado, escolhi o Hotel Terraza del Pacífico em Playa Hermosa pela localização e estrutura.
Logo no início da viagem tive a sorte de pegar a chegada de um bom swell garantindo ondas de 5 a 8 pés. Após retirar o carro segui direto para Jacó para encontrar o Rodrigo e de lá partimos para Playa Escondida, um point breake com direitas e esquerdas tubulares e um visual pra lá de bonito. O acesso se dá através de um barco que garante um certo charme e exclusividade. O entardecer foi mágico e dentro d´agua ficou somente eu, pois o Rodrigo foi fazer as imagens para esta matéria. 
Atualmente, ele faz um trabalho diferenciado registrando as imagens e vídeos com drone além de atuar como surf coach.
No dia seguinte, com swell maior, fomos a Boca Barranca em Puntarenas. A onda é uma esquerda quilométrica que fica na “boca” do rio. Uma verdadeira pista de treino: haja perna e braço para aguentar tanta onda. No final de tarde fomos conferir um secret point indicado para os mais experientes considerando a corrente e as pedras que compõem o cenário.
Depois de alguns dias, partimos para o Pacífico Norte, mais especificamente para Tamarindo na província de Guanacaste, onde chegamos após umas 4h de viagem. Nesta região encontram-se outras ondas famosas como a direita tubular de Playa Negra, Ollies Point com uma diversão garantida e Avellanas com direitas, esquerdas e uma constância que garante a diversão em dias com swell menor.
Deixamos as malas no hotel e partimos para um outro secret point 2 já com swell baixando. Para aproveitar bem a região surfando em locais inusitados ou fora do mapa é preciso estar com quem entende e conhece a região. Como resultado, mais um dia de surf fantástico e sem qualquer tipo de crowd.
Após relaxarmos no Hotel Wyndham Tamarindo, que oferece uma ótima estrutura e uma vista fantástica para um por de sol inesquecível, partimos para Avellanas onde estavam acontecendo as finais do Circuito de Surf de Guanacaste que o Rodrigo Miranda estava participando. Uma experiência marcante ver como o país investe no esporte desde as divisões de base até o master. E não é que o capixaba fez bonito e ganhou a etapa no master superando um colombiano, um italiano e um costa riquenho na final? Literalmente ele “esculachou os gringos” e trouxe mais um troféu para casa e para o Brasil. Confira aqui a entrevista que fiz com ele e saiba como ele aprendeu a surfar ondas pequenas.
Depois de uma semana abençoada retornei ao Brasil com a vontade de voltar o quanto antes para a Costa Rica, um país que aprendi a admirar não somente pelas ondas e pelo sunset maravilhoso, mas pela receptividade do povo, pelas belezas naturais, gastronomia (destacando o café, os pescados e o famoso “galo pinto”) e pela forma como trabalha o turismo.
A DNA Turismo tem pacotes especiais e formatados “sob medida” para que você possa desfrutar ao máximo de tudo que o país oferece no mais autêntico estilo “Pura Vida”, com a segurança de quem entende do negócio.
Por Sérvulo Clermont, Diretor DNA Turismo
